A venda de café se manteve durante a pandemia e, segundo especialistas do setor cafeeiro, as perspectivas são boas para os próximos anos. O Presidente do Cecafé; Nelson Carvalhaes; o Presidente da Nacional Coffee Association dos Estados Unidos, Bill Murray; e a Diretora de Cafés Nestlé, Rachel Muller, participaram do painel “Cenário de café pós-pandemia: oferta e demanda”, na Semana Internacional do Café 2020, que ocorre on-line.
Segundo Carvalhaes, atualmente, o café é o quatro maior produto do agronegócio brasileiro e o país caminha para conquistar 40% da fatia do mercado global. Ele disse que o Brasil exportou grãos para 147 países nos últimos cinco anos e que tudo indica que teremos um mercado fantástico nos próximos anos. A desvalorização do Real frente ao Dólar foi um dos fatores que favoreceu o setor. No entanto, a qualidade e a sustentabilidade do produto têm aberto mercados e garantido valores cada vez mais significativos oferecidos pelo café brasileiro.
Já Bill Murray ressaltou que o Brasil é um parceiro estratégico de seu país, disputando com a Colômbia a primeira posição para a importação de café. Ele garantiu que a bebida gera mais de 1,6 milhões de empregos nos EUA, desde a produção até o atendimento nas cafeterias. Rachel Muller avaliou que a pandemia motivou os consumidores a escolherem cafés com qualidade superior e que essa é uma tendência que deve permanecer já que a “premiumnização” dos cafés no Brasil está só começando.
Acesse: www.semanainternacionaldocafe.com.br
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