Dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) apontam que, entre janeiro e novembro deste ano, o Brasil exportou sete milhões de sacas de cafés especiais, com qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis.
O dado representa 17,7% da quantidade total de café brasileiro exportado no período e um aumento de 1,4% em relação ao volume de cafés especiais exportados de janeiro a novembro de 2019. O valor também confere o maior volume dos grãos embarcados para o período nos últimos cinco anos. Já a receita cambial gerada com a exportação dos especiais foi de US$ 1,1 bilhão, representando 22,8% do valor total produzido com as exportações neste ano até agora.
Os principais destinos dos cafés especiais, que representam 78,7% dos embarques, foram: Estados Unidos, que importaram 1,5 milhão de sacas (21% do volume total embarcado no ano civil); Alemanha, com 1 milhão de sacas (14,7%); Bélgica, com 880,1 mil sacas (12,5%); Japão, com 582,4 mil sacas (8,3%); Itália, com 506 mil sacas (7,2%); Reino Unido, com 234,7 mil sacas (3,3%); Espanha, com 226 mil sacas (3,2%); Canadá, com 215,8 mil sacas (3,1%); Suécia, com 210,6 mil sacas (3%); e Países Baixos, com 176 mil sacas (2,5%).
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